Nunca chegou a passar na TV, vai-se lá saber porquê...
quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
Frases de Mia Couto no Facebook - Nunca o nosso mundo teve ao seu dispor tanta comunicação e nunca foi tão dramática a nossa solidão
Nunca o nosso mundo teve ao seu dispor tanta comunicação e nunca foi tão dramática a nossa solidão
Nunca houve tanta estrada e nunca nos visitamos tão pouco
Calema - Regras
Afogo as minhas magoas
Sentado no chão
No copo eu vejo as voltas
Que a vida pode dar
Sabes que existe regras
E a onde não pisar
E tu nem foste capaz
De te colocar no meu lugar
E quando o teto cai
Nem o beijo é capaz
De te salvar do fim
Eu Abro a porta mas não consigo sair daqui
Refrão
Quero sentir
esse amor de novo
Mas ainda dói tanto
Faz me acreditar eheheh
Quero esquecer
Fazer novos planos
Dizer que te amo
Faz me confiar de novo em ti
Pudesse eu um dia perdoar
E só com um beijo o tempo recuar
Eu vivo na agonia de quem ama
Quando abro a porta não consigo mais sair daqui
Refrão
Quero sentir
esse amor de novo
Mas ainda dói tanto
Faz me acreditar eheheh
Quero esquecer
Fazer novos planos
Dizer que te amo
Faz me confiar de novo em ti
É o teu encanto que me chama
Por ele é que eu ainda estou aqui
Viver na agonia de quem ama
É abrir a porta mas não conseguir sair daquiiiii
Refrão
Quero sentir
esse amor de novo
Mas ainda dói tanto
Faz me acreditar eheheh
Quero esquecer
Fazer novos planos
Dizer que te amo
Faz me confiar de novo em ti
Miguel Esteves Cardoso - O Amor Português não é um Fenómeno Ternurento
O Amor Português não é um Fenómeno Ternurento
Do carinho e do mimo, toda a gente sabe tudo o que há a saber — e mais um bocado. Do amor, ninguém sabe nada. Ou pensa-se que se sabe, o que é um bocado menos do que nada. O mais que se pode fazer é procurar saber quem se ama, sem querer saber que coisa é o amor que se tem, ou de que sítio vem o amor que se faz.
Do amor é bom falar, pelo menos naqueles intervalos em que não é tão bom amar. Todos os países hão-de ter a sua própria cultura amorosa. A portuguesa é excepcional. Nas culturas mais parecidas com a nossa, é muito maior a diferença que se faz entre o amor e a paixão. Faz-se de conta que o amor é uma coisa — mais tranquila e pura e duradoura — e a paixão é outra — mais doída e complicada e efémera. Em Portugal, porém, não gostamos de dizer que nos «enamoramos», e o «enamoramento» e outras palavras que contenham a palavra «amor» são-nos sempre um pouco estranhas. Quando nós nos perdemos de amores por alguém, dizemos (e nitidamente sentimos) que nos apaixonamos. Aqui, sabe-se lá por que atavismos atlânticos, o amor mete sempre a paixão ao barulho. «Apaixonar-se» é ficar amorosamente rendido a outra pessoa, e tanto o verbo como a carne encontram a sua raiz não tanto noamor como na paixão. O que talvez distinga os portugueses é não distinguirem o amor da paixão. Em Portugal, ama-se sempre apaixonadamente e a maior das paixões, a mais violenta e conturbada, tem sempre o seu bom bocado de delambida meiguice. Os extremos, entre nós, só existem quando se tocam.
O amor português não é um fenómeno ternurento. É grave, como um crime. Os crimes passionais em que somos pródigos são pouco mais do que episódios de amor. Leopardi escreveu uma vez que há duas coisas belas no mundo: o Amor e a Morte. Para os portugueses, essas coisas não são assim tão duas. São sóuma. Morrer de amor é mais frequente que amar até à morte. Alguns grandes poetas castelhanos, como Lope de Vega, pasmaram-se com esta confusão em que escolhemos andar. A felicidade jamais é chamada para o assunto. O amor, sempre misturado com a paixão, nunca se vê como um caminho para nada — quanto mais para a felicidade. Na melhor das hipóteses, consiste em ir adiando engraçadamente a desgraça. Todos esperam uma tragédia e ninguém se surpreende muito quando ela acontece.
O amor português está para a felicidade como uma montanha russa para o contentamento: não está. Com o coração na boca é difícil dizer-se seja o que for. Apetece trincá-lo ,e, quando não apetece, é a outra pessoa que enfia o dente. Bem-vinda, como sempre. O amor é a nossa dilecta doença contagiosa. Ciúmes doentios, cenas doentias, alegrias e desilusões, expectativas e saudades... é sempre tudo deliciosamente doentio. A única coisa que não se pode dizer do amor em Portugal é que ele seja só saúde. Não é.
Entre nós, a paixão não é capaz de surgir separada. As enfatuações, as paixonetas e os amoques são problemas que só raramente conseguimos ter. Em cada «fraquinho» que se tenha por alguém, há sempre a força latente de uma paixão e o desejo bem dormido de um grande amor. A atracção exclusivamente física é considerada à parte. Os «fraquinhos» são as predisposições de quem está absolutamente disposto a amar.
A atracção exclusivamente física é normalmente considerada «à parte». Por que é que os homens portugueses dizem das mulheres que acham sexualmente atraentes que são «boas»? Que quererá dizer esta estranha conotação com a bondade? Os restantes povos latinos dizem coisas bastante mais rudes. Os portugueses acham que as mulheres atraentes são «boas» porque, ao contrário daquelas que amam, são insusceptíveis de lhes causar grande maldade. As mulheres por quem nos apaixonamos é que são más. Dão-nos cabo da vida, nós damos cabo da vida delas e, se não fosse uma alegria essa guerra, seria uma paz-de-alma, que é como quem diz, uma miséria.
A razão por que os portugueses querem dizer «amor» e não lhes chega a boca é, porque nada lhes chega jamais. No amor é tecnicamente impossível exagerar. O que é de mais também não farta. É tudo importantíssimo. Qualquer caso é de vida ou de morte. A mínima comédia é um drama. A faca na liga acaba sempre no alguidar. Se ela se serve primeiro do açúcar, se ele chega com um atraso de dois minutos, é porque, de certeza absoluta, já arranjou outro amante. Se a polícia estiver a tentar arrombar-lhe a porta e ele disser «Agora tenho mesmo de desligar o telefone, meu amorzinho», é porque ele está a tentar «despachá-la». Se ele é preso, é apenas uma maneira que arranjou para fugir dela. Se ela espirra, ele imagina logo que ela passou a madrugada num jardim ventoso, nos braços suados de um turco qualquer. Se ela se veste mal, é porque já não quer saber dele. Se se veste bem, é porque quer impressionar outro. Não há gesto, por muito inóxio, que não seja uma facada. O sangue começa logo a jorrar e, mais uma vez, pela sexta vez desde as três da tarde, assiste-se a mais uma chacina. Adoram.
O verbo português que significa «amar e ser amado» é geralmente desconhecido, precisamente porque não cabe na cabeça ou no coração de português nenhum que a sua enorme paixão possa ser correspondida. Nós amamos e os outros fingem que nos amam, só para nos enganar. Em Portugal, o amor não coexiste jamais com a confiança. Quem ama, desconfia, e quem confia é porque não ama. É por isso que o verbo não se usa, apesar de ser bonito («redamar»).
Da mesma maneira, os portugueses que não estão apaixonados passam o tempo a arejar os tornozelos nas salas de espera do costume (bares, discotecas, anúncios classificados), ansiosos por encontrarem um grande amor, e os que já estão apaixonados amaldiçoam o dia em que o encontraram. Cada um acha o descontentamento de uma maneira diferente. A patognomónica portuguesa — a nossa ciência das paixões — é mais «magda-patológica» do que científica. Em português, «feiticeira» também significa «sedutora» e, quando um amor corre mal, vai-se mais à bruxa do que à vida. Andamos todos às aranhas, e aos rabos das serpentes, e às asas de morcego porque encaramos o amor como um encanto, no bom sentido e no pior.
Que repercussões poderá ter a amatividade portuguesa? Em primeiro lugar, vê-se nas caras das pessoas aquele ar sofredor mal dormido que mais não é que o resultado físico da ausênciaou da presença do amor, das noites passadas em claro, quer pela primeira razão quer pela segunda. Quando se vêem namorados, há-de se reparar que um deles está sempre sisudo e perturbado e o outro está sempre a rir-se (porque o primeiro está a acusar o segundo de qualquer grande gravidade, e este disfarça como pode). Ou então estão os dois sisudos e perturbados. Se, por algum estranho acaso, estiverem ambos a rir-se, não é por serem felizes, é porque estão os dois a reagir simultaneamente às acusações de traição um do outro.
Em segundo lugar, os homens e mulheres de Portugal andam sempre afragatados, vestidos de um modo esquisito, calculado para induzir no incauto a súbita apetência de paixão. São as unhas compridas dos homens, as unhas pintadas dos pés das mulheres, as camisas com gola comprida Boeing 707, as botifarras de salto alto de camurça amarelo-torrado. Os estrangeiros não compreendem e nós também não.
Se os portugueses conseguissem amar sem paixão, ou sofrer grandes paixões sem amar, seriam todos mais felizes, mas menos interessantes. Confundir o amor com a paixão é a nossa arte particular — o artesanato típico dos nossos trabalhados corações. Somos infelizes, é certo, mas não os trocaríamos por nada. (Quem é que os comprava, também?)
Miguel Esteves Cardoso, in 'A Causa das Coisas'
Do amor é bom falar, pelo menos naqueles intervalos em que não é tão bom amar. Todos os países hão-de ter a sua própria cultura amorosa. A portuguesa é excepcional. Nas culturas mais parecidas com a nossa, é muito maior a diferença que se faz entre o amor e a paixão. Faz-se de conta que o amor é uma coisa — mais tranquila e pura e duradoura — e a paixão é outra — mais doída e complicada e efémera. Em Portugal, porém, não gostamos de dizer que nos «enamoramos», e o «enamoramento» e outras palavras que contenham a palavra «amor» são-nos sempre um pouco estranhas. Quando nós nos perdemos de amores por alguém, dizemos (e nitidamente sentimos) que nos apaixonamos. Aqui, sabe-se lá por que atavismos atlânticos, o amor mete sempre a paixão ao barulho. «Apaixonar-se» é ficar amorosamente rendido a outra pessoa, e tanto o verbo como a carne encontram a sua raiz não tanto noamor como na paixão. O que talvez distinga os portugueses é não distinguirem o amor da paixão. Em Portugal, ama-se sempre apaixonadamente e a maior das paixões, a mais violenta e conturbada, tem sempre o seu bom bocado de delambida meiguice. Os extremos, entre nós, só existem quando se tocam.
O amor português não é um fenómeno ternurento. É grave, como um crime. Os crimes passionais em que somos pródigos são pouco mais do que episódios de amor. Leopardi escreveu uma vez que há duas coisas belas no mundo: o Amor e a Morte. Para os portugueses, essas coisas não são assim tão duas. São sóuma. Morrer de amor é mais frequente que amar até à morte. Alguns grandes poetas castelhanos, como Lope de Vega, pasmaram-se com esta confusão em que escolhemos andar. A felicidade jamais é chamada para o assunto. O amor, sempre misturado com a paixão, nunca se vê como um caminho para nada — quanto mais para a felicidade. Na melhor das hipóteses, consiste em ir adiando engraçadamente a desgraça. Todos esperam uma tragédia e ninguém se surpreende muito quando ela acontece.
O amor português está para a felicidade como uma montanha russa para o contentamento: não está. Com o coração na boca é difícil dizer-se seja o que for. Apetece trincá-lo ,e, quando não apetece, é a outra pessoa que enfia o dente. Bem-vinda, como sempre. O amor é a nossa dilecta doença contagiosa. Ciúmes doentios, cenas doentias, alegrias e desilusões, expectativas e saudades... é sempre tudo deliciosamente doentio. A única coisa que não se pode dizer do amor em Portugal é que ele seja só saúde. Não é.
Entre nós, a paixão não é capaz de surgir separada. As enfatuações, as paixonetas e os amoques são problemas que só raramente conseguimos ter. Em cada «fraquinho» que se tenha por alguém, há sempre a força latente de uma paixão e o desejo bem dormido de um grande amor. A atracção exclusivamente física é considerada à parte. Os «fraquinhos» são as predisposições de quem está absolutamente disposto a amar.
A atracção exclusivamente física é normalmente considerada «à parte». Por que é que os homens portugueses dizem das mulheres que acham sexualmente atraentes que são «boas»? Que quererá dizer esta estranha conotação com a bondade? Os restantes povos latinos dizem coisas bastante mais rudes. Os portugueses acham que as mulheres atraentes são «boas» porque, ao contrário daquelas que amam, são insusceptíveis de lhes causar grande maldade. As mulheres por quem nos apaixonamos é que são más. Dão-nos cabo da vida, nós damos cabo da vida delas e, se não fosse uma alegria essa guerra, seria uma paz-de-alma, que é como quem diz, uma miséria.
A razão por que os portugueses querem dizer «amor» e não lhes chega a boca é, porque nada lhes chega jamais. No amor é tecnicamente impossível exagerar. O que é de mais também não farta. É tudo importantíssimo. Qualquer caso é de vida ou de morte. A mínima comédia é um drama. A faca na liga acaba sempre no alguidar. Se ela se serve primeiro do açúcar, se ele chega com um atraso de dois minutos, é porque, de certeza absoluta, já arranjou outro amante. Se a polícia estiver a tentar arrombar-lhe a porta e ele disser «Agora tenho mesmo de desligar o telefone, meu amorzinho», é porque ele está a tentar «despachá-la». Se ele é preso, é apenas uma maneira que arranjou para fugir dela. Se ela espirra, ele imagina logo que ela passou a madrugada num jardim ventoso, nos braços suados de um turco qualquer. Se ela se veste mal, é porque já não quer saber dele. Se se veste bem, é porque quer impressionar outro. Não há gesto, por muito inóxio, que não seja uma facada. O sangue começa logo a jorrar e, mais uma vez, pela sexta vez desde as três da tarde, assiste-se a mais uma chacina. Adoram.
O verbo português que significa «amar e ser amado» é geralmente desconhecido, precisamente porque não cabe na cabeça ou no coração de português nenhum que a sua enorme paixão possa ser correspondida. Nós amamos e os outros fingem que nos amam, só para nos enganar. Em Portugal, o amor não coexiste jamais com a confiança. Quem ama, desconfia, e quem confia é porque não ama. É por isso que o verbo não se usa, apesar de ser bonito («redamar»).
Da mesma maneira, os portugueses que não estão apaixonados passam o tempo a arejar os tornozelos nas salas de espera do costume (bares, discotecas, anúncios classificados), ansiosos por encontrarem um grande amor, e os que já estão apaixonados amaldiçoam o dia em que o encontraram. Cada um acha o descontentamento de uma maneira diferente. A patognomónica portuguesa — a nossa ciência das paixões — é mais «magda-patológica» do que científica. Em português, «feiticeira» também significa «sedutora» e, quando um amor corre mal, vai-se mais à bruxa do que à vida. Andamos todos às aranhas, e aos rabos das serpentes, e às asas de morcego porque encaramos o amor como um encanto, no bom sentido e no pior.
Que repercussões poderá ter a amatividade portuguesa? Em primeiro lugar, vê-se nas caras das pessoas aquele ar sofredor mal dormido que mais não é que o resultado físico da ausênciaou da presença do amor, das noites passadas em claro, quer pela primeira razão quer pela segunda. Quando se vêem namorados, há-de se reparar que um deles está sempre sisudo e perturbado e o outro está sempre a rir-se (porque o primeiro está a acusar o segundo de qualquer grande gravidade, e este disfarça como pode). Ou então estão os dois sisudos e perturbados. Se, por algum estranho acaso, estiverem ambos a rir-se, não é por serem felizes, é porque estão os dois a reagir simultaneamente às acusações de traição um do outro.
Em segundo lugar, os homens e mulheres de Portugal andam sempre afragatados, vestidos de um modo esquisito, calculado para induzir no incauto a súbita apetência de paixão. São as unhas compridas dos homens, as unhas pintadas dos pés das mulheres, as camisas com gola comprida Boeing 707, as botifarras de salto alto de camurça amarelo-torrado. Os estrangeiros não compreendem e nós também não.
Se os portugueses conseguissem amar sem paixão, ou sofrer grandes paixões sem amar, seriam todos mais felizes, mas menos interessantes. Confundir o amor com a paixão é a nossa arte particular — o artesanato típico dos nossos trabalhados corações. Somos infelizes, é certo, mas não os trocaríamos por nada. (Quem é que os comprava, também?)
Miguel Esteves Cardoso, in 'A Causa das Coisas'
Elan Noon - Blue
Letra
Don't tell me the sky is blue
Doesn't matter the amount of times
You say it won't make it true
Don't you know that i pity you
You with all your little bells and whistles
Singing two different tunes
Have you got nothing left to lose
Running round barefoot only mother knows
Where last you put your shoes
Don't you know that i envy you
You with all your slick abbreviations
For someone else's truth
Last baby tooth came loose
In that moment you did cry
And turn up to the night in search for clues
Of what you're coming to
Afraid to lose your youth
So you light a candle by the window
Wondering what is the use
Of letting it go through
The amount of time it takes for it to burn
Or for you to learn the truth
The world is telling you
That no matter what it is you do
You know you're always going to lose
That no matter what it is you choose to do
You're always going to lose
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
Amnistia Internacional - Tolerância zero à mutilação genital feminina
8.000 raparigas estão em risco de serem submetidas a mutilação genital feminina a cada dia que passa.
140 milhões de mulheres foram já submetidas a esta prática, em 29 países de África e do Médio Oriente. Há casos registados também na Ásia, América Latina e na Europa. Em 2014 o Parlamento Europeu referia 500 mil raparigas mutiladas a viverem na Europa.
Neste Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, a Amnistia Internacional reitera a necessidade urgente de os Estados lutarem contra esta violação dos direitos humanos.
Mais em bit.ly/1xyYtOD
140 milhões de mulheres foram já submetidas a esta prática, em 29 países de África e do Médio Oriente. Há casos registados também na Ásia, América Latina e na Europa. Em 2014 o Parlamento Europeu referia 500 mil raparigas mutiladas a viverem na Europa.
Neste Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina, a Amnistia Internacional reitera a necessidade urgente de os Estados lutarem contra esta violação dos direitos humanos.
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Frases do Facebook - Não é porque leste bons livros e conheces coisas boas que és inteligente, podes ser apenas um idiota com boas referências
Não é porque leste bons livros e conheces coisas boas que és inteligente, podes ser apenas um idiota com boas referências
Elida Almeida - Joana
Letra
Barriga bira si cortam
Cabelo na cabeça labantam
ma nka pensaba nka imaginaba
Si tudo keli era boa noba.
Di Joana é sempre correnti
ma mes dja sta na metade
combersu dja bira poku, stadu
tudo ketu.
Oh Joana, undi bu manda bu razam
es fim di mes.
Pa mi nem seh ka bem
xintidu podi cansam, ma é ta pila rixu dimas. nha fidju femea corpu limpo
spertu balenti sabidu, ma kusa sail
pa kololu
Ah nha grandesa fika ti li
Txeia Pico bem ku stromentu,
leba tudo pa rubera baxu
Pálu dja manda fla meh krel ma
mininu di guenti dja mexedu.
Oh Joana, undi bu manda bu razam
es fim di mes.
Pa mi nem seh ka bem, xintidu podi cansam ma é ta pilam rixu dimas.
Thirty Seconds To Mars - Dangerous Night
Letra
We burned and we bled
We try to forget
But the memories left
Are still haunting
The walls that we built
From bottles and pills
We swallow until
We're not talking
I
I am a man on fire
You
A violent desire
What a dangerous night to fall in love
Don't know why we still hide what we've become
Do you want to cross the line?
We're running out of time
A dangerous night to fall in love
Started a stranger
A lover in danger
The edge of a knife
The face of an angel
The heart of a ghost
Was it a dream?
I
I am a man on fire
You
A violent desire
What a dangerous night to fall in love
Don't know why we still hide what we've become
Do you want to cross the line?
We're running out of time
A dangerous night to fall in love
We try to forget
But the memories left
Are still haunting
The walls that we built
From bottles and pills
We swallow until
We're not talking
I
I am a man on fire
You
A violent desire
What a dangerous night to fall in love
Don't know why we still hide what we've become
Do you want to cross the line?
We're running out of time
A dangerous night to fall in love
Started a stranger
A lover in danger
The edge of a knife
The face of an angel
The heart of a ghost
Was it a dream?
I
I am a man on fire
You
A violent desire
What a dangerous night to fall in love
Don't know why we still hide what we've become
Do you want to cross the line?
We're running out of time
A dangerous night to fall in love
segunda-feira, 29 de janeiro de 2018
domingo, 28 de janeiro de 2018
Paula Fernandes - Eu Sem Você
letra
Eu Sem Você Paula Fernandes
Eu tô carente desse teu abraço
Desse teu amor que me deixa leve
Eu tô carente desses olhos negros
Desse teu sorriso branco feito neve
Eu tô carente desse olhar que mata
Dessa boca quente revirando tudo
Tô com saudade dessa cara linda
Me pedindo fica só mais um segundo
Tô feito mato desejando a chuva
Madrugada fria esperando o sol
Tô tão carente feito um prisioneiro
Vivo um pesadelo, beijo sem paixão
Tô com vontade de enfrentar o mundo
Ser pra sempre o guia do seu coração
Sou a metade de um amor que vibra
Numa poesia em forma de canção
Sem você sou caçador sem caça
Sem você a solidão me abraça
Sem você sou menos que a metade
Sou incapacidade de viver por mim
Sem você, eu sem você
Eu tô carente desse teu abraço
Desse teu amor que me deixa leve
Eu tô carente desses olhos negros
Desse teu sorriso branco feito neve
Eu tô carente desse olhar que mata
Dessa boca quente revirando tudo
Tô com saudade dessa cara linda
Me pedindo fica só mais um segundo
Tô feito mato desejando a chuva
Madrugada fria esperando o sol
Tô tão carente feito um prisioneiro
Vivo um pesadelo, beijo sem paixão
Tô com vontade de enfrentar o mundo
Ser pra sempre o guia do seu coração
Sou a metade de um amor que vibra
Numa poesia em forma de canção
Sem você sou caçador sem caça
Sem você a solidão me abraça
Sem você sou menos que a metade
Sou incapacidade de viver por mim
Sem você sou caçador sem caça
Sem você a solidão me abraça
Sem você sou menos que a metade
Sou incapacidade de viver por mim
Sem você
Sem você
Sem você
Eu sem você
Sem você
Desse teu amor que me deixa leve
Eu tô carente desses olhos negros
Desse teu sorriso branco feito neve
Eu tô carente desse olhar que mata
Dessa boca quente revirando tudo
Tô com saudade dessa cara linda
Me pedindo fica só mais um segundo
Tô feito mato desejando a chuva
Madrugada fria esperando o sol
Tô tão carente feito um prisioneiro
Vivo um pesadelo, beijo sem paixão
Tô com vontade de enfrentar o mundo
Ser pra sempre o guia do seu coração
Sou a metade de um amor que vibra
Numa poesia em forma de canção
Sem você sou caçador sem caça
Sem você a solidão me abraça
Sem você sou menos que a metade
Sou incapacidade de viver por mim
Sem você, eu sem você
Eu tô carente desse teu abraço
Desse teu amor que me deixa leve
Eu tô carente desses olhos negros
Desse teu sorriso branco feito neve
Eu tô carente desse olhar que mata
Dessa boca quente revirando tudo
Tô com saudade dessa cara linda
Me pedindo fica só mais um segundo
Tô feito mato desejando a chuva
Madrugada fria esperando o sol
Tô tão carente feito um prisioneiro
Vivo um pesadelo, beijo sem paixão
Tô com vontade de enfrentar o mundo
Ser pra sempre o guia do seu coração
Sou a metade de um amor que vibra
Numa poesia em forma de canção
Sem você sou caçador sem caça
Sem você a solidão me abraça
Sem você sou menos que a metade
Sou incapacidade de viver por mim
Sem você sou caçador sem caça
Sem você a solidão me abraça
Sem você sou menos que a metade
Sou incapacidade de viver por mim
Sem você
Sem você
Sem você
Eu sem você
Sem você
sábado, 27 de janeiro de 2018
Nara Rúbia Ribeiro - A arte do desapego
A arte do desapego
Muitos vivenciam o amor como um rasgo a que a alma se submete intencionalmente para exigir que a mão do amado a costure. O problema é que a mão do outro nem sempre está disponível para esse trabalho: a alma sangra, dói, e os rasgos se expandem… A dor, quando bem resolvida, pode ser um prenúncio de beleza. Mas, para que o belo de fato advenha, é preciso viver a dor, senti-la, tocá-la, integrar-se a ela, e transmutá-la, sabedores de que o vivenciar a dor também é parte do exercício de amor.
Já tive muitos castelos desmoronados na poeira dos dias. Quem não os teve? E a dor, nesse caso, é inevitável. Em nossa alma aprendiz, amar é desejar estar ao lado do outro, dentro do outro. É querer ser o outro sem sair de si mesmo. É construir uma redoma de sonho e ali inserir o amado, sob a eterna e vigilante proteção dos nossos olhos. E queremos que o outro caiba exatamente no nosso sonho e viva o nosso projeto de existência. Que ele esteja no cenário que construímos e encene o papel que lhe escrevemos.
E, num repente, algum novo vento nos sopra e mostra que o outro não é exatamente o aquele a quem julgamos amar. Percebemos que ele tem segredos e mistérios maiores que pensávamos e ficamos perplexos ao perceber que ele tem caminhos traçados e que quer percorrê-los, muitas vezes, sem nós. Perdemos a voz ao saber que a alma do outro é hóspede e hospedeira de outras almas. E as nossas pernas tremem ao constatar que a redoma era ilusão. Que todo o castelo de amor era ilusório. E a dor chega e castiga e fustiga a alma com cem mil acusações.
O que nos sangra, num momento como esse, é a obrigação de desamar. Mas será que isso existe? Os poetas, há muito, já apregoaram que o amor é sempre “para sempre”. Questionaremos as verdades poéticas? Banalizaremos o amor? Faremos dele um bibelô barato e quebrável destinado a adornar, por breves dias, as estantes da nossa alma?
Ocorre que somos ainda aprendizes da arte do eterno. O amor não reside senão no desejo da plenitude do outro. Ele não se esmera a não ser no respeito ao outro. Ele não pulsa a não ser para o querer o bem e sonha que o outro, pássaro livre em perfeição de voo, possa vislumbrar, dos cumes de si mesmo, os mais belos sentimentos e paisagens da terra.
E assim, quando o outro não mais deseja estar ao nosso lado, isso nos fere e sangra, mas o que nos massacra não é o outro. É desejo egoístico de aprisionar um espírito que também, assim como nós, tem sede de infinitos.
Tenho comigo que o que mais dói é a obrigatoriedade que nos impomos, quando o castelo desmorona, de desamar o outro. E embora talvez não o tenhamos amado de fato, fizemos um esboço de amor e é desorientador apagá-lo. Desamar é doloroso demais, porque o desfazimento do amor é contrário à nossa natureza etérea, espiritual, eterna.
Devemos, sim, exercitar o desapego; não o desamor. Desejar a liberdade, a integralidade, a plenitude do outro. Compreender que o que dói não é o amor não correspondido, mas a quebra das correntes (talvez até de ouro) com que tentávamos prender alguém. Apenas quando soubermos apreciar com encantamento a liberdade, seja ela nossa ou de um ser amado, teremos conhecido a face invisível e invencível de um amor verdadeiro.
E a alma, outrora rasgada, fará das cicatrizes uma arte emoldurada e rebordada de vida, na certeza de que toda a dor, bem lá no fundo, labora a nosso favor.
Nara Rúbia Ribeiro
Retirado de ContiOutra
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
Frases do Facebook - Quero um amor que me deixe sem ar, que me faça suar. Quero um amor de verdade
Quero um amor que me deixe sem ar, que me faça suar. Quero um amor de verdade, não quero amor de metade
Elida Almeida - Mar Sagrado
Letra
E-eh! Kamin di mar
Faka feridu dentu nha petu
Nta djamubu dentu di mi
Si ponta di veu ka txiga txon
Nem grinalda ka sirbi se donu
E-eh! Mar sagradu
N pupa mundu n geme ka volta
Sakedu, xintadu, da tudu é kel me
Dexam djamubu dentu di mi
Mi n'odja rama na seu
Mi n'odja korbu na kruz
N ka speraba si era pa mi
Mar sagradu forti 'u nganan
Kazamentu era manhan
Nha nobreza era pa bo
Spera oji, spera manhan
Spera manhan pa nunka más
Spera manhan pa nunka más
Ih, n spera manhã pa nunka más
Spera manhã pa nunka más
Ih, n spera manhã pa nunka más
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
Frases do Facebook - Não temos que destruir os nossos sonhos
Não temos que destruir os nossos sonhos; temos que destruir os obstáculos que nos impedem de realizá-los
Frases de Mia Couto no Facebook - Nem precisamos de inimigos. Sempre nos bastamos a nós mesmos para nos derrotarmos
Nem precisamos de inimigos. Sempre nos bastamos a nós mesmos para nos derrotarmos
A confissão da Leoa
Mia Couto
Cremilda Medina - Berço d'Morabeza
Lyrics
Bô ê nha sonhe, nha Carnaval
Bô vent ta soprá finód
Bô chuva ta caí ritmód
Bô dia-a-dia tem melodia natural
Baía t'embalá nôs coraçon
Nossa Senhora da Luz
Ta dá gente sê bençon
Terra doce, Terra d’mel
Quem ca crêl... so quem ca conchêl
Morada d’poesia e boemia
Terra d’essência musical
Monte Cara ê maestro dêss sinfonia
Nascid d’inspiração universal
Soncent de Ti Goy, de Jorge Cornitim
Soncent de Cesária, de Bana e B.Leza
Soncent de Manêl, Frank Cavaquim
Terra d’harmonia
Berço de morabeza
Um morna n’Areia de Salamansa
Na cadência d’kês onda de mar
Um coladêra sabim... na camim d’Maderalzim
Êss ê vivência d’nôs lugar
Um sanjon revultiód na R’bera d’Julion
Na R'Bera Bote, um carnaval d'intentacon
Mindêl, bô ê nha alegoria
E brilho de nha fantasia
Lyrics: João Carlos Silva
Music: Anísio Rodrigues
Elogio ao Amor - por Miguel Esteves Cardoso
Elogio ao Amor, por Miguel Esteves Cardoso
"Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.
"Quero fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão.
Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado.
Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido... Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem.
A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.
Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá tudo bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe.
Dá para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende. O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem.
Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira.
E valê-la também."
Miguel Esteves Cardoso
Retirado do Facebook
Carla Bruni - Enjoy The Silence
Letra
Words like violence
Break the silence
Come crashing in
Into my little world
Painful to me
Pierce right through me
Can't you understand?
Oh, my little one
All I ever wanted
All I ever needed is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm
Vows are spoken to be broken
Feelings are intense
Words are trivial
Pleasures remain
So does the pain
Words are meaningless
And forgettable
All I ever wanted
All I ever needed is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm
All I ever wanted
All I ever needed is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm
All I ever wanted
All I ever needed is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm
Compositores: Martin Gore
quarta-feira, 24 de janeiro de 2018
Elida Almeida - Nta Konsigui
etra
Ummmm Ummmm
Ummmmmmmm
Yehhh yehhh
Yehhhhhhhhhh
Keli e nha vida
Keli e nha storia
Keli e nha mundo
Que m'podi screbel
Num padaz de papel
Que m'podi abrevial
Menos que um minuto
Yeheaaa, yeheaaa yeheaaa yeheaaa
Ê si que e nha vida
Ehhh ehhh
Ê si que e nha storia
Cheio de altos e baixos
Cheio de pontos e fracassos
Cheio de perdas e vitórias
Cheio de altos e baixos
Cheio de pontos e fracassos
Cheio de perdas e vitórias
Mesmo assim n'ca ta desuspera não não não
Não não não
Pamodi m'sabi ma m'ta supera
No que n'cre m'ta insiste
Quem que m'cre mi m'ta persiste
N'ca ta desiste
Pamodi m'sabi ma m'ta consigui
M'sabi ma m'ta consigui Keli e nha vida vida
Keli e nha storia
Pikinoti, que m'ta leba na um padaz de papel
Ora doci ora margos
Ora dretu ora mariadu
Ê si que e nha vida
Ora prêtu ora branco
Ora ta ri ora ta txora
Ê si que é nha storia
Mas mundo dja m'ben dja
M'ta futi futi
Ti m'txiga la
Mas mundo dja m'ben dja
M'ta futi futi
Ti m'txiga la
Pamodi m'sabi a m'ta consigui
M'sabi a m'ta consigui ihhhh
yeahhh yeahhh yeahhh yeheeeeeeee
Ummmmmmmm
Yehhh yehhh
Yehhhhhhhhhh
Keli e nha vida
Keli e nha storia
Keli e nha mundo
Que m'podi screbel
Num padaz de papel
Que m'podi abrevial
Menos que um minuto
Yeheaaa, yeheaaa yeheaaa yeheaaa
Ê si que e nha vida
Ehhh ehhh
Ê si que e nha storia
Cheio de altos e baixos
Cheio de pontos e fracassos
Cheio de perdas e vitórias
Cheio de altos e baixos
Cheio de pontos e fracassos
Cheio de perdas e vitórias
Mesmo assim n'ca ta desuspera não não não
Não não não
Pamodi m'sabi ma m'ta supera
No que n'cre m'ta insiste
Quem que m'cre mi m'ta persiste
N'ca ta desiste
Pamodi m'sabi ma m'ta consigui
M'sabi ma m'ta consigui Keli e nha vida vida
Keli e nha storia
Pikinoti, que m'ta leba na um padaz de papel
Ora doci ora margos
Ora dretu ora mariadu
Ê si que e nha vida
Ora prêtu ora branco
Ora ta ri ora ta txora
Ê si que é nha storia
Mas mundo dja m'ben dja
M'ta futi futi
Ti m'txiga la
Mas mundo dja m'ben dja
M'ta futi futi
Ti m'txiga la
Pamodi m'sabi a m'ta consigui
M'sabi a m'ta consigui ihhhh
yeahhh yeahhh yeahhh yeheeeeeeee
Drake - God's Plan (Ft. Trippie Redd)
[Intro]
Yeah they wishin' and wishin' and wishin' and wishin'
They wishin' on me, yuh
[Verse 1]
I been movin' calm, don't start no trouble with me
Tryna keep it peaceful is a struggle for me
Don’t pull up at 6 AM to cuddle with me
You know how I like it when you lovin' on me
I don’t wanna die for them to miss me
Guess I see the things that they wishin' on me
Hope I got some brothers that outlive me
They gon' tell the story, shit was different with me
[Chorus 1]
God's plan, God's plan
I hold back, sometimes I won't, yuh
I feel good, sometimes I don't, ay, don't
I finessed down Weston Road, ay, 'nessed
Might go down a G.O.D., yeah, wait
I go hard on Southside G, yuh, wait
I make sure that north-side eat
And still
[Bridge]
Bad things
It's a lot of bad things
That they wishin' and wishin' and wishin' and wishin'
They wishin' on me
Bad things
It's a lot of bad things
That they wishin' and wishin' and wishin' and wishin'
They wishin' on me
Yuh, ay, ay
[Verse 2]
She say, "Do you love me?" I tell her, "Only partly"
I only love my bed and my momma, I'm sorry
Fifty dub, I even got it tatted on me
81, they'll bring the crashers to the party
And you know me
Turn the O2 into the O3, dog
Without 40, Oli, there would be no me
Imagine if I never met the broskies
[Chorus 2]
God's plan, God's plan
I can't do this on my own, ay, no, ay
Someone watchin' this shit close, yep, close
I've been me since Scarlett Road, ay, road, ay
Might go down as G.O.D., yeah, wait
I go hard on Southside G, ay, wait
I make sure that north-side eat, yuh
And still
[Bridge]
Bad things
It's a lot of bad things
That they wishin' and wishin' and wishin' and wishin'
They wishin' on me
Yeah, yeah
Bad things
It's a lot of bad things
That they wishin' and wishin' and wishin' and wishin'
They wishin' on me
Yeah
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
Frases do Facebook - Amigo é alguém que entende o teu passado, acredita que tens futuro e te aceita como é hoje
Amigo é alguém que entende o teu passado, acredita que tens futuro e te aceita como é hoje
A friend is someone who undestand your past, believes in your future, and accepts you today the way you are
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